10.2.05

Atentado nº 1

Senhores, partilho convosco tamanha intimidade, porque mereceis ser donos de toda a verdade ou pelo menos da disponivel.
Eu, junto de um meu companheiro efémero de sexo, de nome Sócrates, engendramos uma vez, bombar, como se diz agora sem respeito pelo pós 25 de Abril, o Santana à saída de uma discoteKa. Não fora ele vir acompanhado por duas senhoras que nos abocanharam e ele teria explodido ali mesmo. Ora, se isso tivesse acontecido, jamais inventariamos a história que o Cavaco disse isto e aquilo. Até porque, desde que pratico o terrorismo, nunca tinha conhecido ninguém que tivesse posto tantas bombas como o Cavaco, e por isso, respeito-o. Um colega. Conheço o estilo, e ele é meio marroquino. Aquilo vale quase tudo.

Sermente (confissões de um ex-politico).